Quando em 2016, eu havia decidido trilhar um caminho diferente na minha jornada profissional, e assim, ajudar mais empresas ao mesmo tempo com meus conhecimentos em gestão de pessoas, comecei a perceber e validar algumas hipóteses: a primeira delas, é que havia um modelo ainda pouco conhecido e bastante empírico de gestão de pessoas característico das empresas exponenciais e esse modelo não estava muito disponível no mercado, a não ser que você tivesse vivenciado isso.
A primeira oportunidade
A ContaAzul foi a empresa que me deu a oportunidade de viver essa experiência. Vim de um mercado tradicional, hierárquico, focado em metas audaciosas e que não se preocupava tanto com a qualidade de vida das pessoas no trabalho e o propósito profissional que existia nelas.
Minha formação em Psicologia e meu interesse genuíno pelas pessoas me fez sempre acreditar que era possível construir o mundo corporativo melhor.
A partir da minha decisão de empreender e ajudar as startups (visto com um mercado em potencial), minha estratégia de validação do modelo e de interação com o ecossistema começou a ganhar mais força, e acredite: “você não vai conseguir vender para as startups ainda” foi a frase a da jornada!
Mas tinha a outra frase também, bem peculiar: “nossa! que legal o que você está propondo fazer, esse nicho de mercado tem expectativas altíssimas de crescimento para o próximos anos”
Eu ficava imaginado realmente como isso seria na prática: desafiador de ser alcançado, pois que eu era iniciante no segmento, no papel como consultora e como empreendedora. Aquela vontade de mudar as coisas sempre fez parte de mim, e fui arriscar mesmo com um medo enorme de errar!E errei bastante.
E fui colocando a cara no mundo.
Radamés Martini, CEO da Social Base, foi o primeiro empreendedor a acreditar no trabalho. Seus feedbacks e mentorias, estimularam a criar uma metodologia que envolvesse os serviços, aliados ao momento que cada startup estava passando – a cada ciclo, a persona da Hug ficava cada vez mais clara e os primeiros clientes já começaram a pagar pelos serviços. Começou a ficar legal !
Nossa estratégia de captação de clientes sempre foi a indicação. A medida que aumentava a procura pelos serviços, havia um outro ponto que era mostrar como os projetos impactam o crescimento dos negócios, criando nossas metas de performance como consultoria.
A jornada de vendas e os ajustes nos produtos são construídos dia a dia, através dos feedbacks bons e ruins que recebemos dos clientes. Minha formação em psicologia foi fundamental, já que o conhecimento ajudava a compreender, do ponto de vista comportamental, o dito e o não dito sobre as expectativas de quem comprava o serviço, e assim, conseguia modelá-lo novamente para os futuros projetos.
Ao longo desses 3 anos de jornada interagimos com startups em todas as regiões brasileiras. Estamos em um novo momento: com os processos mais maduros e com novas metodologias para inovação em gestão de pessoas.
Acreditamos que 2019 será um ano excelente para o Brasil e importantíssimo para consolidação do nosso propósito – ajudar as startups a crescerem através das pessoas.
Agradecemos profundamente nossos clientes, parceiros, amigos, familiares e todas as pessoas que de alguma forma conhecem o nosso trabalho e nos ajudaram a não desistir.
A jornada ensinou que é possível, e queremos viver isso ainda mais! #gohug